Nesta quarta-feira (16), o Ministério da Cultura (MinC) e representantes do Laboratório de Cultura Digital (LabCD) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) debateram a utilização da linguagem simples – técnica usada para transmitir informações de maneira simplificada, objetiva e inclusiva – dentro da administração pública, da Pasta e das redes de cultura. Na ocasião, foi dado um panorama do contexto global e nacional, bem como o andamento do Projeto de Lei nº 6.256/2019, que institui a Política Nacional de Linguagem Simples. 

Camila Rezende, coordenadora de Linguagem Simples do LabCD, destacou que o conceito original de simplificação da linguagem vem de países de língua inglesa, criando um desafio para a institucionalização da técnica. “Precisamos pensar nas necessidades da cultura brasileira e na lógica distinta da nossa língua”, afirmou Camila, apontando que o processo ainda está atrelado a normas norte-americanas.

A coordenadora ainda destacou que no setor cultural, a utilização da linguagem simples pode aumentar a adesão completa de projetos. “A cultura é viva e cada região, cada público terá sua especificidade. A gente precisa falar sobre o processo de simplificação de editais, por exemplo, buscando a acessibilidade e maior aderência dos fazedores de cultura”, explicou. 

Também durante a tarde, Jader Gama, coordenador de redes do Laboratório, apresentou a reapropriação tecnológica através da cultura digital, explicando como plataformas digitais comunitárias podem ajudar a promover a participação social. “A comunicação pública precisa ser mais do que informativa, deve ser um espaço de diálogo e de verdadeira participação cidadã”, ressaltou, destacando a importância da governança democrática nas plataformas digitais.

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Fonte: Ministério da Cultura