Em viagem à Madri para reuniões com autoridades do governo da Espanha e de organismos internacionais ibero-americanos, na segunda-feira (16), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou equipamentos culturais da cidade neste sábado (14).

Pela manhã, ela esteve no Museu Nacional Thyssen-Bornemisza. A instituição, localizada no Palácio de Villahermosa, dispõe de um acervo de mil obras, do Renascimento ao século 20, incluindo trabalhos de nomes como Renoir e Van Gogh.

Ao lado do diretor-geral de Cultura na Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) em Madri, Raphael Callou, a ministra foi à exposição La Memoria em las Colecctiones Thyssen-Bornemisza.

A mostra busca a reflexão sobre os efeitos do colonianismo. As obras selecionadas mostram histórias “invisíveis” de dominação racial, rebeldia e resistência escrava e de luta pelos direitos civis.

“Sempre houve diferentes estratégias de resistência perante a opinião colonial. A comunidade e o povo sempre trabalharam e se uniram para criar esses processos”, destacou um dos curadores, Yeison García.

Templo

Depois, ela conheceu o Templo de Debode, construção do século 2 a.C. instalada no Parque do Quartel de Montanha. Trata-se de uma doação do governo do Egito à Espanha em retribuição à colaboração do país para a prevenção do patrimônio histórico-cultural egípcio.

Na sequência, a ministra se reuniu com o diretor do programa 21 Distritos, Adrian Sepiurca. A iniciativa multidisciplinar busca reforçar a programação cultural dos bairros da capital, com apresentações de música, teatro, circo, dança, marionetes, além de exposições e performances audiovisuais.

A programação cultural deste sábado chegou ao fim com o espetáculo de flamenco Desplante, que integra o projeto. A apresentação do bailarino Eduardo Guerrero presta homenagem às canções mineiras do século 19 da região de Múrcia, no sudeste da Espanha.

“As várias manifestações da cultura estão muito presentes desde a nossa chegada aqui em Madri. Vimos espetáculos, exposições, uma intervenção potente, que nos mostrou a mistura entre o tradicional e o contemporâneo. Conhecer esses espaços e artistas que, ao lado de autoridades espanholas, nos receberam tão bem nessa chegada, mostra a rica ligação entre a arte e a cultura aqui”, afirmou a ministra.

Mostra

Na sexta-feira (13), Margareth Menezes também cumpriu agenda cultural. Ela esteve no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, um dos mais importantes da capital espanhola, onde visitou a exposição Dispositivo 92¿Puede la Historia Ser Rebobinada?. A mostra traz a arte produzida na década de 1990, período em que ocorreram muitas das mudanças que explicam o mundo contemporâneo.

13.09.24 - Espetáculo de Dança de Israel Galván - Espanha

Também no local, a ministra assistiu apresentação de dança do bailarino e coreógrafo espanhol Israel Galván no Apertura Madrid Gallery Weekend, evento em que várias galerias de arte e museus inauguram suas exposições.

E ainda se encontrou com Vik Muniz, artista brasileiro, que inaugurou, em Madri, exposição com 53 fotos no último dia 15.

14.09.24 - Exposição "La memorial colonial em las colecctiones Thyssen-Bornemisza" - Espanha

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Fonte: Ministério da Cultura