Símbolo vivo da cultura brasileira, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) deu um novo passo em sua trajetória nesta sexta-feira (28), com a reinauguração oficial de sua sede ampliada. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou o Edifício Pietro Maria Bardi, novo anexo na Avenida Paulista. Com a reforma, o museu ampliou em 66% sua área expositiva e estreou cinco mostras inéditas ao público.
Durante a inauguração, foram abertas cinco novas mostras que integram o programa Cinco ensaios sobre o Masp, com destaque para a exposição Renoir, que exibe praticamente toda a produção do artista francês pertencente ao acervo do museu, e Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado, uma videoinstalação protagonizada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro que homenageia a arquiteta ítalo-brasileira que projetou o edifício original do MASP. Completam o circuito as mostras “Geometrias”, “Artes da África” e “Histórias do Masp”.
Para a ministra Margareth Menezes, a ampliação do Museu representa um marco importante para a democratização da arte.
“O novo prédio do Masp é uma conquista para a cultura brasileira. Ele amplia não só o espaço físico, mas também as possibilidades de acesso, fruição e diálogo com a diversidade das artes. É um museu que pulsa a história e projeta o futuro”, afirmou.
O novo espaço conta com 14 andares e 7.821 m², sendo cinco dedicados exclusivamente a exposições. O prédio também abriga salas multiuso, salas de aula, laboratório de conservação e outros ambientes voltados à formação e à preservação de acervos. A construção foi financiada majoritariamente por doações de pessoas físicas, totalizando R$ 250 milhões.
Além de símbolo cultural de São Paulo e do país, o Museu tem trajetória consolidada na política pública de fomento à cultura. A instituição já submeteu 75 projetos e planos por meio da Lei Rouanet. Com isso, foram R$ 339,9 milhões captados e R$ 620,7 milhões de recursos autorizados, consolidando o museu como um dos maiores captadores do país via mecanismo de incentivo fiscal.
O Masp ainda prevê, para o segundo semestre de 2025, a conclusão da passagem subterrânea de 40 metros que ligará os dois edifícios, promovendo maior integração entre os espaços e acessibilidade ao público.
A presidenta da Funarte, Maria Marighella, também esteve presente na agenda.
História
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), primeiro museu moderno do Brasil, foi fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand. A convite de Chateaubriand, o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi assumiu a direção da instituição entre 1947 e 1990, período em que selecionou as primeiras obras do acervo, composto inicialmente por doações da sociedade local. Esse núcleo formou o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul.
Atualmente, o Museu reúne mais de 11 mil obras, entre pinturas, esculturas, objetos, fotografias e vestuários de diferentes períodos e regiões, incluindo produções europeias, africanas, asiáticas e das Américas.
Inicialmente instalado na rua 7 de Abril, no centro de São Paulo, o museu foi transferido em 1968 para sua atual sede na Avenida Paulista, em um edifício icônico projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi. Com estrutura em vidro e concreto e superfícies propositalmente ásperas e despojadas, o projeto modernista tornou-se um marco da arquitetura do século 20. Seu vão livre de 74 metros foi concebido como uma praça suspensa, aberta à convivência e ao uso da população.
Agenda
Em seguida, a ministra visitou a sede do jornal Folha de S. Paulo. A agenda reforça o diálogo institucional do Ministério da Cultura com a imprensa e os agentes de comunicação.
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Fonte: Ministério da Cultura