A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou nesta sexta-feira (1), em São Paulo (SP), da primeira edição nacional do Expo Favela Innovation Brasil 2023 – feira de negócios com empreendedores e startups cujas origens são favelas de todo o país. O objetivo do evento é dar visibilidade às iniciativas colhidas em todos os estados e promover um palco para este encontro com investidores que possam acelerar estes empreendimentos e gerar negócios, a partir das oportunidades que nascerão nos eventos.

Margareth Menezes explicou o funcionamento da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) e como isso se relaciona com as favelas durante sua participação na mesa O papel da cultura, das grandes mídias e dos grandes eventos no desenvolvimento das narrativas periféricas.

“As construções serão também com a comunidade participando, que a gente quer adequar cada equipamento à necessidade do lugar, ao formato do lugar. Também existe a prerrogativa de auxiliar, por exemplo, algum equipamento que esteja precisando de reforma, tudo isso nós estamos trazendo na Lei Aldir Blanc”, mostra a ministra.

Está entre os objetivos da PNAB garantir o financiamento e a manutenção de ações, de espaços, de ambientes e de iniciativas artístico-culturais que contribuam para o pleno exercício dos direitos culturais pelos cidadãos brasileiros, dispondo-lhes os meios e os insumos necessários para a produção, o registro, a gestão e a difusão cultural de suas práticas e seus saberes, fazeres, modos de vida, bens, produtos e serviços culturais.

A ministra falou também sobre o Circula MinC. “O Ministério da Cultura foi a todos os estados conversando gestores, Fórum de Secretários municipais e estaduais, mobilizando o setor e em 40 dias e 98% das cidades do Brasil mandaram os planos de ação, isso é um sinal muito importante, de que o povo brasileiro entende a necessidade de ter o fomento à cultura para gerar oportunidades”.

“Eu vejo que nesse momento que estamos vivendo no Brasil existe uma perspectiva para essa cadeia produtiva, para a economia criativa, e nós brasileiros temos um grande potencial para essa indústria”, conclui a ministra.

Aline Torres, secretária de Cultura da Cidade de São Paulo, falou sobre a Virada Cultural, que antes era realizada no centro cidade. “Depois de dois anos de pandemia, com as pessoas desempregadas, com uma periferia ali fazendo o seu trabalho, fazendo a sua cultura, a sua movimentação no território, a gente começou a fazer a Virada Cultural do pertencimento. Que nada mais é do que dar luz e brilho para os centros da periferia”, contou.

Para o cantor e vice-presidente artístico da Rock World, Zé Ricardo, cultura é essencial para a vida de todos. “E quando eu falo cultura não estou falando só de música, artes cênicas. A cultura é o único agente de transformação possível num país tão plural e diverso”.

Amauri Soares, Head do Canal TV Globo e dos Estúdios Globo, destacou a importância das política de diversidade na emissora.

A Feira irá receber até domingo (3), 220 empreendedores de favelas de várias regiões do país. Na programação, palestras, workshops, exposições, rodadas de negócios, pitches de startups, mentorias, debates, cursos, shows, filmes, desfiles e outras iniciativas criadas por moradores das favelas de todo o país.

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Fonte: Ministério da Cultura