O Brasil tem hoje mais de 340 eventos literários, de grande e médio porte, sendo realizados anualmente. Um deles é o Festival Literário Internacional de Paracatu – (Fliparacatu), que chegou à sua 2ª edição em 2024 com o tema Amor, Literatura e Diversidade. O evento realizado entre 28 de agosto a 1º de setembro, com incentivo fiscal via Lei Rouanet, contou com a presença e do diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli) do Ministério da Cultura (Minc), Jéferson Assumção.
Ele destacou como as políticas públicas do livro e leitura têm circulado todo o país. “A Fliparacatu foi um sucesso de público, com mesas superimportantes, e a presença de escritores que trouxeram discussões excelentes. Um ambiente que, mais uma vez, se instala na cidade, com essa relação entre eventos literários e lugares históricos”. E completou: “Está acontecendo, de fato, uma geração de eventos literários no país que são muito importantes para fazer com que a gente coloque o livro num lugar de destaque no imaginário coletivo. Eu sempre falo da importância disso. Nós tivemos um Plano Nacional do Livro e Leitura em 2006, e agora estamos construindo o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) de 2025 a 2035”, frisa.
Para Afonso Borges, curador presidente do Fliparacatu, o evento conseguiu, através da literatura, criar pontes com a ancestralidade, representada pelos movimentos afro-brasileiros ali existentes, como os quilombos, congado, artesanato e culinária. “O Fliparacatu é a celebração de respeito e dignidade do autor brasileiro, todos em consonância com o legado de Conceição Evaristo e Ailton Krenak. E tudo graças à Lei Rouanet, num patrocínio da Kinross”, finaliza Borges.
Bibliodiversidade
Com mais de 60 autores presentes, entre internacionais, nacionais, com reconhecimento especial aos locais, apresenta-se como um mosaico representativo da sociedade brasileira.
Em sua segunda edição, a ação teve como autores homenageados Ailton Krenak, o poeta Lucas Guimaraens e a obra de Conceição Evaristo. A curadoria contou com Sérgio Abranches, Tom Farias e Afonso Borges, também idealizador e presidente do festival.
Pelo segundo ano consecutivo, o Fliparacatu foi custeado com recursos de incentivo fiscal concedido a empresas por meio da Lei Rouanet, gerando postos de trabalho e movimentando a economia local com, pelo menos, R$ 2 milhões.
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Fonte: Ministério da Cultura