A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou da celebração de Natal dos catadores, catadoras e população em situação de rua, realizada na Arena Mané Garrincha, em Brasília, nesta sexta-feira (22). Na fala das autoridades presentes, foi evidenciada a importância da valorização da categoria, que muitas vezes é invisibilizada.

A chefa da Cultura defende a relevância da atuação desses trabalhadores para o meio ambiente e para a sociedade. “Os catadores são agentes ambientais que contribuem para a conscientização e para a manutenção de uma sociedade que precisa rever sua relação com o meio ambiente diante de uma crise climática que se apresenta de maneira cada vez mais evidente no Brasil e no mundo”.

Ao saudar a mesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é “extraordinário encontrar alguém com a sensibilidade da ministra Margareth para trazer de volta a Cultura do país”. E na sequência, agradeceu aos catadores pelo trabalho realizado e afirmou que a valorização da classe é pauta prioritária para o Governo Federal. “Este foi um ano de muito trabalho, mas também de colheita. Conseguimos fazer em um ano o que poucas pessoas achavam que faríamos em tão pouco tempo: fazer o Brasil voltar à normalidade. E fazer o Brasil voltar a normalidade é cuidar das pessoas”, pontuou.

Durante encerramento da Expocatadores, Lula discursou: “Se tem alguém que tem que ser olhado no mundo como agentes ambientais, são os catadores de materiais recicláveis nesse país.”

Também estiveram presentes no evento, a primeira-dama, Janja da Silva, os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Paulo Pimenta (Secom), Anielle Franco (Igualdade Racial), Marina Silva (Meio Ambiente), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Márcio França (Empreendedorismo) e Jorge Messias (Advogado-Geral da União).

Cooperação

Durante o evento realizado em Brasília, o Governo Federal e o Movimento Nacional de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis assinaram dois acordos de cooperação. Um imóvel da União foi cedido para que os trabalhadores possam construir um espaço de trabalho.

O primeiro acordo trata do projeto Conexão Cidadã Pró-Catadores, que vai implementar, em municípios escolhidos pelo movimento, um trailer para atendimento móvel. A estrutura vai oferecer serviços públicos, inclusão em programas sociais e emissão de documentos. A iniciativa parte do diagnóstico de que 80% dos catadores atuam na rua e a maioria trabalha sem acesso a direitos ou não consegue usar serviços de assistência social, saúde, previdência e educação.

O segundo acordo envolve bancos públicos integrantes do Comitê Interministerial de Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores, como BNDES, Caixa e Fundação Banco do Brasil, que atuam em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República. O primeiro passo será a criação do novo Cataforte, com edital unificado para promover capacitação, formação e assessoramento das redes de catadores, apoiar a aquisição de equipamentos, maquinário e veículos e modernizar infraestrutura física.

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Fonte: Ministério da Cultura