O prédio do Memorial do Rio Grande do Sul será restaurado. A ordem de serviço para o início da obra foi assinada na segunda (17), em ato realizado na sede da instituição, localizada na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre (RS).

A edificação histórica foi um dos patrimônios atingidos pelas enchentes de 2024 e abriga três instituições da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) – o Memorial, o Arquivo Histórico e o Museu Antropológico do RS –, além do Espaço Cultural Correios. A obra, no valor de R$ 6,6 milhões, será executada com recursos do programa federal PAC Cidades Históricas.

A restauração foi viabilizada por meio de termo de compromisso firmado em dezembro de 2023 entre o governo estadual e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O superintendente regional do Iphan, Rafael Passos, ressaltou “a relação estreita e fundamental existente entre todos os envolvidos e que vem garantindo avanços na área do patrimônio cultural no Estado”. Projetada pelo arquiteto e engenheiro alemão Theodor (Theo) Wiederspahn, a edificação foi construída entre 1910 e 1913 e tombada pelo Iphan em 1980.

A secretária de Cultura do RS, Beatriz Araújo, afirmou que o governo do estado está investindo no patrimônio cultural edificado do Rio Grande do Sul, abrangendo ações de fomento, obras de recuperação e construção de espaços. 

“Os investimentos representam um relevante legado para o povo gaúcho. Esse trabalho é fruto do esforço da equipe aguerrida da Sedac, que, tanto no caso da restauração do Memorial quanto em outras demandas, consegue enfrentar os desafios e buscar as soluções necessárias”, explicou.

O evento também contou com a presença da diretora do Memorial do RS, Sylvia Bojunga, da servidora do Escritório Estadual do Ministério da Cultura no RS, Andreia Bois, e da representante do Estúdio Sarasá Magda Rosa, além de dirigentes, servidores e parceiros das entidades envolvidas e de instituições da Sedac.

Melhorias

A obra de restauração do prédio abrange a recuperação de coberturas, pisos, forros e esquadrias, bem como execução de nova rede elétrica, climatização, recuperação de sanitários e restauração de fachadas. O prazo de conclusão é de 18 meses.

A proposta consiste em oferecer a diferentes públicos, ao longo do período da obra (2025-2026), oportunidades de fazer visitas mediadas ao prédio da instituição e participar de encontros voltados ao compartilhamento de conhecimentos técnicos e à valorização de saberes e ofícios relacionados à proteção dos bens culturais tombados.

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Fonte: Ministério da Cultura