Projetos de valorização das culturais populares, cursos de iniciação musical, oficinas de ballet para crianças e adolescentes, formações em artes circenses, estudos teóricos e práticos em instrumentos de filarmônica, lançamento de livros produzidos por jovens indígenas, ensaios da dança maculelê e rodas de capoeira, oficinas de audiovisual com estudantes de escolas públicas, projetos de teatro com atores atípicos (PCDs e Neurodivergentes) e análises sobre a criação artística da cena funk. Com essa miscelânia de atividades formativas espalhadas por todo o Brasil, a Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura, realização da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), finaliza o ano de 2024 com propostas que revelam a potência da política pública de cultura e educação do MinC, que conta com 68 organizações da sociedade civil ofertando conhecimentos diversos.
“Não há educação sem cultura. Ambas caminham em nossas vidas e devem andar juntas como políticas integradas. Dessa confluência, temos uma diversidade de espaços formativos que oferecem à sociedade civil atividades, por exemplo, em teatro, dança, circo, literatura, música, audiovisual, culturas populares, afro-brasileiras e indígenas”, afirma o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.
“A Rede Nacional de Escolas Livres tem 68 organizações da sociedade civil fomentando a produção do conhecimento e de práticas pedagógicas que são inclusivas e diversas, trabalhando com as infâncias, com as comunidades indígenas, quilombolas, periféricas, enfim, uma grande variedade de ações, públicos e de metodologias”, aponta a Diretora de Educação e Formação artística da Sefli, Mariangela Andrade.
As Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura foram selecionadas em 2023, via edital, organizadas em rede, e atuam em variadas linguagens da arte e da cultura. São instituições que estão desenvolvendo tecnologias socioculturais e educativas, experiências e práticas, gerando impactos sociais nos territórios onde atuam.
Conheça algumas ações e um breve balanço do ano de 2024:
Norte
Rio Branco (AC)
A Escola de Baques, do Instituto Nova Era de Desenvolvimento Socioambiental, promoveu, em 2024, múltiplas atividades educativas e culturais em Rio Branco, destacando a riqueza das tradições orais e musicais da região.
Ao longo do ano, a Baques, consolidou-se como um projeto essencial para a valorização das tradições culturais acreanas. Com atividades que uniram educação musical, práticas culturais e transmissão de saberes tradicionais, o projeto impactou diversas comunidades de Rio Branco, promovendo inclusão e preservação do patrimônio imaterial.
Entre os destaques das ações, temos: as Práticas Culturais com Saberes Tradicionais no Violão: Memórias e Melodias com Júlio Carioca; o Baile do Seringueiro: Aulas de Dança com a mestra Zenaide Parteira; o Curso Regular de Música do Polo Irineu Serra: Música e Intercâmbio Cultural, Polo Txana Bu: Jovens Indígenas em Contexto Urbano, a Escola Municipal Mestre Irineu Serra: Música no Cotidiano Escolar.
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Goiânia (GO)
A Casa de Cultura da Juventude realizou, em 2024, ações culturais para promover a cidadania e o protagonismo social em Goiânia. A instituição ofereceu cursos de iniciação musical, arte urbana (grafite), danças urbanas (breaking) e audiovisual, com foco em pessoas em situação de vulnerabilidade social e baixa renda.
As atividades acontecem na periferia de Goiânia, no bairro do Jardim Guanabara, uma região historicamente marcada pela falta de equipamentos culturais e pela desigualdade social. A instituição atua de forma contínua ao longo do ano, oferecendo ações que atendem à comunidade de forma permanente e acessível.
Em 2024, a Casa de Cultura da Juventude expandiu suas atividades, incluindo novos cursos e oficinas, além de fortalecer parcerias com o poder público e a iniciativa privada. A instituição visa ampliar o impacto de suas ações, contribuindo para a formação de profissionais no campo artístico e cultural, e promovendo a inserção dos jovens no mercado de trabalho, incentivando a economia criativa em Goiás. Os cursos de iniciação musical, arte urbana (grafitti), audiovisual, aulas de danças urbanas (breaking) estão com inscrições abertas para novos participantes.
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Santo Antônio de Jesus (BA)
A Associação Filarmônica Carlos Gomes (Asficag), com o projeto Música que Transforma: Projeto “Sementes do Amanhã”, revitalizou, em 2024, a Cultura de Filarmônica em Santo Antônio de Jesus.
O projeto é voltado para 180 crianças, adolescentes e jovens adultos oriundos de escolas públicas, com idades entre 7 e 25 anos. Por meio de oficinas, ensaios e apresentações musicais, os participantes receberam formação teórica e prática em instrumentos de filarmônica, além de acompanhamento psicológico e pedagógico.
Com o “Sementes do Amanhã”, a meta é não apenas preservar, mas fortalecer essa tradição, aproximando os jovens de uma identidade cultural rica e histórica.
Com a proposta já em andamento, o projeto pretende, em 2025, ampliar, ainda mais, o número de participantes e realizar apresentações itinerantes nas escolas da região, levando a música filarmônica diretamente às comunidades. Outro plano em vista é a criação de um núcleo permanente de formação musical, garantindo que o aprendizado seja contínuo e sustentável.
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Ilhéus (BA)
A Escola Livre Thydewa, por meio do Projeto Abya Yala, em dezembro de 2024, lançou o seu segundo Ebook. Durante o ano, mais de 200 indígenas participaram de Cursos, Oficinas e Laboratórios com mais de 512 horas de aprendizagens. A Abya Yala está celebrando a culminância de seu primeiro ano de funcionamento.
Dentre os resultados alcançados, está disponível, de forma livre e gratuita, o segundo ebook produzido pela escola: “Cosmovisões de amor”, um livro colaborativo no qual participaram 44 indígenas pertencentes a muitas culturas da Abya Yala, atualmente enraizadas em seis países: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador e Venezuela.
A Escola iniciou suas atividades oficialmente em janeiro de 2024 e sua oferta de cursos livres de curta duração em abril, tendo realizado já mais de 30 cursos e oficinas, laboratórios, pelos quais participaram mais de 200 indígenas e 141 chegaram a certificar seus aprendizados.
Entre os cursos oferecidos se destacam: realização audiovisual, ilustração, colagem digital, diagramação e escrita. Muitos dos materiais produzidos durante os Cursos foram editados coletivamente, e com curadorias coletivas compuseram 02 ebooks bem diferentes. A escola ofertou seus cursos online, por isso conseguiu contar com indígenas localizados em 10 estados da república federativa do Brasil pertencentes a mais de 20 etnias, além de indígenas de outros países. O programa contou com bolsas que viabilizaram a participação de alguns indígenas que, com o recurso da bolsa, por exemplo, pagavam sua conexão à internet.
O primeiro e-book pluricultural – “11.645 Indígenas e Diversidade para Paz” foi desenvolvido, durante seis meses, para ser uma ferramenta aliada no dia a dia das escolas, auxiliando educadores na incorporação da temática das Culturas Indígenas em suas práticas pedagógicas. Além de enriquecer o currículo escolar, o livro busca fomentar uma sociedade mais inclusiva, livre de preconceitos, racismos e violências. A obra está disponibilizada em português para download gratuito no site da ONG Thydêwá (https://www.thydewa.org/download).
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Coronel José Dias (PI)
Em 2024, a Associação do Instituto Olho d’Água, trouxe reflexões sobre ancestralidade, identidade cultural e respeito. No dia 13 de dezembro, a organização, realizou em suas dependências, no entorno do Parque Nacional Serra da Capivara, uma aula de capoeira com o Mestre Jack Voador e Nenêm Capoeira com o intuito principal de treinar, com as 60 crianças inscritas no curso, a dança maculelê, programação essa dentro dos objetivos do projeto Nosso Olho d’Água: Escola livre de arte e cultura. O maculelê é uma dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira, que combina elementos de luta, dança e música, sendo tradicionalmente associada à cultura do candomblé e à capoeira. Originário da Bahia, o maculelê é executado por grupos de dançarinos que se revezam em movimentos ritmados, utilizando bastões ou facões, simbolizando uma luta entre guerreiros. A dança é acompanhada por instrumentos típicos, como atabaques e pandeiros, além dos cânticos que evocam a ancestralidade e a resistência cultural.
Informações: (89) 98102-0101 ou no e-mail: institutoolhodaguacel@gmail.com
Meruoca (CE)
O Instituto Tapuia de Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Turismo ofertou, em 2024, formação em Audiovisual para Jovens de 14 a 29 anos. A iniciativa buscou oferecer capacitação em técnicas e práticas do audiovisual, estimulando a criatividade e preparando os participantes para atuar no mercado de trabalho. Em junho de 2024 teve início a primeira turma, formada por 20 jovens, e fim em outubro de 2024.
A formação abordou temas como roteiro, fotografia, trilha sonora, produção, edição, e acessibilidade, proporcionando aos jovens as ferramentas necessárias para a criação de produções audiovisuais. Além disso, a formação inclui aulas teóricas e práticas, com a orientação de profissionais experientes da área, para que os participantes possam desenvolver seus próprios projetos e explorar o seu potencial artístico e técnico. Este projeto, visa não apenas instruir os jovens nas áreas do audiovisual, mas também promover a inclusão digital, permitindo que os participantes tenham acesso a novas tecnologias e ampliem suas perspectivas profissionais.
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Macurure (BA)
Em dezembro de 2024, o Pelourinho, coração cultural de Salvador, recebeu uma celebração que uniu educação, arte e juventude: o Festival Estudantil TV Pelourinho. O evento destacou a produção artística e audiovisual de estudantes de escolas públicas e jovens atendidos pela TV Pelourinho, valorizando a criatividade e a diversidade.
A programação variada incluiu apresentações musicais, teatrais, desfiles, exibições de vídeos criados pelos alunos do projeto Eu Sou a TV Pelourinho, realização do Ministério da Cultura, por meio da Rede de Escolas Livres junto com a ONG Raso da Catarina e a TV Pelourinho, é um curso que utiliza o Audiovisual como instrumento de capacitação e geração de emprego e renda, destinado a formar uma nova geração de talentos no setor. Entre os momentos mais marcantes estiveram o espetáculo musical 2do7, com participações do grupo Olodum e do cantor Aloisio Menezes; o show Liê Obá – A Mulher Blues, com a cantora Lia Chaves; e as performances dos Novos Talentos da TV Pelourinho.
Além disso, o Projeto Eu Sou a TV Pelourinho formou 40 adolescentes e jovens no meio audiovisual, tornando-os multiplicadores e técnicos na criação de conteúdo e captação de imagem e vídeo. Na mostra dos vídeos curtos criados pelos alunos foram apresentadas temáticas que enfrentam o racismo e que ressignifica a imagem do preto no audiovisual, rejeitando estereótipos e reforçando brilho e beleza da população.
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Rubim (MG)
O projeto Sementes Musicais da Escola Livre de Música e Cultura da Vokuim atuou, em 2024, na promoção da inclusão cultural, na valorização das tradições regionais e no incentivo à criatividade dos jovens de Rubim e região. O Sementes Musicais: Escola Livre de Música e Cultura ofereceu iniciação musical com grupos de flauta doce, canto coral e prática coletiva.
O projeto criou, em 2016, a Banda Jovem Idelbrando Santana que é composta por jovens e adolescentes e já se apresentou em festivais na região e na capital mineira. A Escola Livre oferece formação integral em artes visuais, livro e leitura, capoeira e cultura digital, ampliando o acesso de crianças e adolescentes às diversas linguagens artísticas e à cidadania.
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Belo Horizonte (MG)
O Pé de Moleque, um projeto do Espaço de Cultura e Arte (ECA), ofereceu, em 2024, oficinas de ballet clássico para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, e tem transformado a vida de jovens ao proporcionar acesso à cultura e capacitação artística em uma das mais tradicionais formas de expressão: o ballet clássico. Além das oficinas de dança, o Pé de Moleque também ofereceu atendimentos com Assistente Social, buscando garantir o suporte necessário para que os participantes possam desenvolver-se não apenas artisticamente, mas também no âmbito social e emocional. A iniciativa tem como foco a formação integral dos jovens, proporcionando oportunidades que vão além do palco. Até julho de 2025, o projeto oferecerá um total de 160 oficinas de ballet, com uma carga horária mínima de 320 horas, garantindo uma formação completa e de alta qualidade para os participantes. Durante esse período, os jovens terão acesso a capacitação contínua, desenvolvendo técnica, disciplina e uma visão ampliada sobre o poder da arte como instrumento de transformação social.
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Ninheira (MG)
Em dezembro de 2024, aconteceu na zona rural de Ninheira (MG), o Festival Cultura, do projeto Cultura do Saber, realizado pela organização Associação Sementes do Vale, com o tema “Semeando no Sertão”.
Foram realizadas apresentações de circo, música, balé e artes visuais, protagonizados pelos alunos da instituição, tendo mais de 250 espectadores para acompanhar o desenvolvimento artístico de crianças e adolescentes das comunidades rurais do município. Ao todo, foram realizados 2hs de espetáculo, contando com mais de 10 apresentações locais.
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Sorocoba (SP)
Projeto Sorocaba Arte Viva levou, em 2024, música e transformação social para a região. A iniciativa da Associação de Eventos Culturais (ASSEC) em parceria com o Ministério da Cultura, beneficiou 200 jovens em situação de vulnerabilidade.
A ASSEC desenvolve o projeto Sorocaba Arte Viva, uma iniciativa que visa promover a inclusão social e cultural através da música em Sorocaba, Votorantim e Araçoiaba da Serra. O projeto beneficiará diretamente 200 jovens em situação de vulnerabilidade social, oferecendo 1.550 horas de aulas de música e realizando dois concertos.
A Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba (Fila), composta por 40 músicos talentosos e reconhecida como “Ponto de Cultura” desde 2018, desempenha um papel central no projeto. Além de oferecer formação musical para 20 jovens músicos, a orquestra busca democratizar o acesso à música sinfônica e explorar o repertório.
O projeto também inclui a realização de palestras que engajarão cerca de 100 articuladores culturais, ampliando ainda mais seu impacto na região. Todas as atividades são oferecidas gratuitamente, garantindo acessibilidade.
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Rio de Janeiro (RJ)
, da Cia de Artes em Criação, apresentou, em dezembro de 2024, dois espetáculos gratuitos, no Museu da Maré. Fundado em 2012, o projeto apresentou, desde então, espetáculos aclamados pelo público e de sucesso, proporcionando outra perspectiva de vida aos jovens. Neste ano, o projeto iniciou nova turma, exclusiva para Jovens e Adultos Atípicos (PCDs e Neurodivergentes), moradores da Maré e do entorno.
Atualmente, vários alunos e ex-alunos do projeto seguem carreira profissional no teatro, cinema, TV e outras áreas técnicas. O Entre Lugares Maré oferece ao longo do ano, de forma gratuita, uma variedade de aulas envolvendo corpo, dramaturgia, dança, canto, atuação e atividades de criação artística e técnicas na área teatral.
Neste ano, com o início da turma para PCDs e Neurodivergentes, também foram realizados encontros de acolhimento e apoio à maternidade atípica.
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Rio de Janeiro (RJ)
Arte e Cultura transformam a vida de jovens de comunidades do Rio. Jovens de 14 a 21 anos, moradores de comunidades no Rio de Janeiro, receberam, em dezembro de 2024, o Certificado de Conclusão do projeto “Na Visão dos Crias”, que ofereceu oficinas gratuitas de Teatro, Podcast, Produção Audiovisual e Processos Artísticos.
A iniciava da ECOS, em parceria com o Ministério da Cultura, por meio da Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura, ofereceu oportunidades de capacitação e inserção social aos participantes em situação de vulnerabilidade social. Os alunos, enquanto se preparavam para o mercado de trabalho, receberam uma bolsa-auxílio, o que também contribuiu para o engajamento da turma.
Os jovens também participam de visitas a pontos turísticos e culturais da cidade, como o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio e o Pão de Açúcar, vivenciando espaços e experiências muitas vezes incomuns ao cotidiano dos alunos.
As aulas, realizadas no Centro Social ECOS Taquara e na Arena Carioca Jovelina Pérola Negra, incentivaram uma produção artística diversificada, com alunos criando peças de teatro, filmes, documentários, entre outras expressões culturais, que abordaram suas próprias histórias e realidades das comunidades atendidas pelo projeto.
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Rio de Janeiro (RJ)
O #estudeofunk, programa de aceleração artística que fomenta a cultura do funk carioca e profissionaliza artistas da nova cena musical, realizou, em 2024, nova fase em formato de residência continuada na sede do hub criativo, na Fundição Progresso.
A idealização e realização é da Fundição Progresso e Viva Brasil. Batizada de “Mete Marcha – Encontros, Conexões e Processos Avançados de Criação”, a temporada ofereceu, em 2024, encontros para os artistas do projeto com o objetivo de aprofundar processos criativos e também participaram de encontros com artistas convidados, realizando lançamentos musicais, ativação de shows de música e dança, eventos, produtos audiovisuais e também ampliaram o olhar para a acessibilidade, com a criação de clipes audiovisuais em Libras, inseridas na obra de forma artística, além de outras ações de inclusão.
A residência artística continuada é voltada para MC’s, beatmakers e dançarines que já participaram dos Ciclos I, II e III da primeira edição do projeto, realizada nos anos de 2022 e 2023, e teve como objetivo dar continuidade no aprofundamento de pesquisa em suas carreiras e manter ativa a rede de conexões entre artistas que o ambiente do #estudeofunk oferece.
Foram selecionados 70 integrantes, que tiveram acesso gratuito para participar do programa no período de fevereiro a junho de 2024. A residência continuada promoveu, durante 5 meses, uma rotina semanal de encontros e trocas aprofundadas sobre o universo da criação artística e do mercado da música e da dança na cena funk, fomentando a conexão entre artistas que, a partir dessa vivência, ampliam a visão estratégica, estética e conceitual de seu trabalho.
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Jaraguá do Sul (SC)
Saraus dos alunos do projeto da Sociedade Cultura Artística (Escola SCAR) de Criatividade aconteceram, em 2024, em seis cidades catarinenses. As oficinas, que tiveram duração de 12 semanas, aconteceram nas cidades de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Pomerode, São Bento do Sul, Schroeder e Massaranduba.
O projeto Escola SCAR de Criatividade, que iniciou no segundo semestre de 2024, propõe o envolvimento de jovens entre 13 e 18 anos, matriculados na rede pública ou privada de ensino, com as possibilidades do mundo artístico e cultural, oferecendo um caminho de desenvolvimento pessoal e iniciação profissional na economia criativa. As oficinas têm 12 semanas de duração e acontecem em seis cidades catarinenses.
Em Jaraguá do Sul, os estudantes tiveram aulas de criação literária, moda e produção cultural, em Guaramirim acontecem aulas de artes visuais e moda, Pomerode e São Bento do Sul conta com aulas de artes visuais, o município de Schroeder tem aulas de artes visuais e teatro, e em Massaranduba acontecem aulas de artes visuais.
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Curitiba (PA)
Um projeto de capacitação profissional para professores de circo tem movimentado centenas de agentes culturais de todo o país. A iniciativa promovida pelo Instituto Social M&C em parceria com o Circocan busca alavancar o conhecimento e possibilidades profissionais de educadores circenses. O projeto teve início em setembro de 2024 com a realização da primeira turma on-line, com módulo introdutório gratuito. Na fase seguinte contemplou bolsistas de 17 estados do Brasil para uma qualificação presencial com duração de uma semana. A segunda turma que finaliza o calendário do projeto e acontece em dezembro (online) e janeiro (presencial), mostra os números expressivos da iniciativa. No total foram quase mil inscritos dentre todas as etapas, com a certificação de cerca de 400 professores. O destaque fica para a qualificação presencial do projeto, etapa do curso que reúne no Centro de Treinamento Circocan agentes multiplicadores de conhecimento, bolsistas selecionados de todas as regiões brasileiras, com metade das vagas reservadas para pessoas negras e indígenas. A iniciativa evidencia a força do circo brasileiro, com representantes de todos os estados e regiões do país, mostrando a importância de projetos formativos para desenvolvimento dos agentes culturais.
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Fonte: Ministério da Cultura