A ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou nesta sexta-feira (17) a exposição Axé: A Força Sonora e Visual de um Movimento, em cartaz na Caixa Cultural Salvador. A mostra, que celebra as quatro décadas do gênero, reúne peças históricas, experiências interativas e homenagens a figuras que marcaram o estilo musical, como Wesley Rangel, fundador do estúdio WR e reconhecido por auxiliar na consolidação do estilo, e Pedrinho da Rocha, artista visual, responsável por criar a identidade estética do Axé Music. 

“O Axé Music é um movimento que reúne diversos estilos e fontes. É uma colaboração de muitas pessoas e de muitos lugares. Ele nasce dos tambores dos blocos afro, das batidas dos terreiros, mas também incorpora o som da guitarra, as expressões corporais, a influência do rock – é uma mistura única”, destacou a ministra.

A exposição, aberta ao púbico até 16 de março de 2025, oferece obras imersivas, com destaque para o Palco Experiência, onde os visitantes podem simular passagens de som em instrumentos musicais, e o Acervo de Sons, que disponibiliza músicas icônicas gravadas no estúdio WR. Para o público mais jovem, atividades lúdicas como o espaço Cores da Infância e o painel Você com seu Ídolo proporcionam uma conexão criativa com a história do movimento.

Afro-baianidade

Durante a visita, Margareth Menezes ressaltou a importância do Axé como um movimento cultural que reflete a afro-baianidade e influência da música pop nacional.

“Estamos falando de Cor do Som, de Novos Baianos, de Caetano, de Gil – artistas que inspiraram nossa geração. Com certeza, essa afro-baianidade se transformou em uma base para a música pop. E isso é um grande diferencial para a música baiana e sobretudo para a música brasileira. Não dá para falar de música brasileira sem destacar as contribuições do povo negro. A identidade brasileira é profundamente marcada pelas contribuições do povo negro, pela mistura com os indígenas e outros povos. Mas, na Bahia, especialmente, isso é o que dá o tom dessa riqueza e força cultural”, explicou. 

A exposição homenageia ícones como Dodô e Osmar, Olodum, Durval Lélys, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Chiclete com Banana.

Apoio à cultura

“O Governo Federal tem uma sensibilidade e responsabilidade em atuar em momentos marcantes como os 40 anos da Axé Music, bem como a Caixa ao promover projetos como este, com a expansão itinerante e o apoio necessário. Espero que essa ação se espalhe por todo o Brasil, mostrando ao povo um pouco mais dessa construção do Axé Music”, destacou a ministra.

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Fonte: Ministério da Cultura