Depois da saída de Lucas Pizane no último paredão do BBB, parece que a influenciadora Vanessa Lopes virou a chave para um mundo paralelo. A dançarina começou a usar frases desconexas, criar teorias e até mesmo falar com as paredes, dando a entender que tudo na casa pode ser um sinal. Em conversa com as “sisters” Yasmin e Wanessa, Vanessa Lopes chegou a mencionar que até as músicas em outra língua que tocam na casa, são mensagens subliminares para os participantes.

Como acontece com qualquer polêmica do programa, as atitudes e falas da participante ganharam uma enorme repercussão fora da casa, o que ganhou mais força com uma piscada proposital que Vanessa Lopes deu para uma câmera, dando a entender que era tudo um teatro e que estaria criando um personagem lá dentro.

Se as atitudes da tik toker, realmente, fizerem parte de uma estratégia de jogo, a especialista em marketing pessoal, Clara do Vale, explica quais os desafios e consequências a participante pode carregar dentro e fora do confinamento. Segundo do Vale, um personagem pode envolver uma série de riscos. A perda de autenticidade é um dos principais, pois ao adotar uma persona fictícia, a pessoa pode se distanciar da verdadeira identidade.  “Isso não apenas dificulta a autenticidade nas relações interpessoais, mas também pode resultar em dificuldades nos relacionamentos e na área profissional, uma vez que a confiança pode ser abalada se as pessoas ao redor descobrirem a representação” completa a especialista.

Questões éticas também podem surgir, ainda mais dentro de um reality show, onde a criação de um personagem pode envolver manipulação e engano. Os expectadores podem entender a atitude como um jogo sujo e isso pode prejudicar muito a participante, quando bater no paredão. “A estratégia pode parecer inteligente, de cara, mas pode ser muito mal interpretada pelo público, dando a impressão de falta de conteúdo e de sinceridade”, explica.

Por fim, Clara alerta que a manutenção do personagem pode gerar um estresse considerável, requerendo uma quantidade significativa de energia emocional para sustentar a fachada e que isso pode se estender para quando sair do confinamento. ”Em contextos profissionais, a criação de um personagem falso pode ter implicações sérias para a carreira, com potenciais repercussões negativas, caso a verdade seja revelada. Avaliar cuidadosamente os motivos por trás dessa escolha e considerar os riscos potenciais é fundamental antes de embarcar nesse caminho desafiador” finaliza.

Sobre a Clara do Vale

Há 16 anos atuando no campo da educação, Clara do Vale é nutricionista por formação, com duas pós-graduações na área da saúde e MBA em gestão, empreendedorismo e desenvolvimento de negócios pela PUCRS. Focada no empreendedorismo feminino, viajou o mundo formando alunas em mais de 60 países e já acumulou um faturamento médio de 15 milhões em vendas. CEO da empresa Mentory International, também é pioneira no ensino da Gestão Premium para Marca Pessoais e Negócios que Vendem Alto Ticket.