O jejum intermitente, uma prática alimentar que alterna períodos de privação e ingestão normal de alimentos, tem ganhado popularidade como uma estratégia para perda de peso e melhoria da saúde metabólica. É caracterizado pela restrição voluntária de alimentos, intercalada com períodos de alimentação normal. Uma técnica é utilizada para diversas finalidades, incluindo perda de peso, mudanças na composição corporal, regulação dos valores, entre outros.
Segundo Irani Gomes dos Santos Souza, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, embora esse tipo de alimentação tenha se destacado, é importante sempre procurar por indicação e monitoramento adequado. “A prática deve ser supervisionada por uma equipe capacitada, composta por nutricionistas e médicos, devido aos potenciais riscos associados à restrição alimentar”, afirma.
Existem diferentes modalidades de jejum intermitente, variando desde jejuns de 16 horas até práticas de 36 horas ou consumo restrito em alguns dias da semana. Durante o período de jejum, geralmente, ocorre restrição calórica total. E, por isso, é comumente procurado por pessoas interessadas em perder peço, porém, a professora adverte que ele pode resultar em perda não apenas de tecido adiposo, mas também de massa magra e carência de vitaminas e minerais. Além disso, os períodos prolongados de jejum podem desencadear comportamentos de compulsão alimentar, comprometendo a educação alimentar.
“A alimentação pós-jejum deve ser balanceada, sem excessos de quantidade de alimentos, de sal, gorduras e açúcares. O jejum não deve ser encarado como uma solução perfeita para a perda de peso, mas sim como uma escolha que exige cuidado, especialmente no que diz respeito ao consumo alimentar após o término do jejum”, explica a especialista.
A prática do jejum deve ser sempre assistida por nutricionistas para não envolver carência de nutrientes e aumento do risco de transtornos alimentares. “A busca pela mudança de comportamento alimentar e hábitos de vida é a melhor escolha para o emagrecimento, promovendo mudanças sustentáveis ao longo da vida, ao contrário das práticas restritivas, que podem levar ao temido efeito sanfona”, conclui.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética. Além disso, há também a opção de cursos na modalidade de ensino a distância, que incluem Administração, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar e Gestão de Recursos Humanos.