O PSB se reuniu em congresso regional este sábado no Hotel Nacional para tratar do futuro do partido, que começou a trabalhar com foco na reeleição do governador Rodrigo Rollemberg.

O partido terá uma eleição diferente em 2018. Com mais desafios, os socialistas pretendem fazer um deputado federal e concentram os pré-candidatos a deputados distritais no nome do Secretário das Cidades Marcos Dantas, que deverá ser reconduzido ao cargo de presidente do PSB-DF, mesmo continuando afastado da presidencia. O Secretário à frente da Secretaria que administra as Regiões Administrativas do DF se mostra empolgado com a chance de ser deputado federal.

Para o PSB, o processo político mais importante é a condução da reeleição do Governador Rollemberg. Desafio complicado, porém possível, já que a crise política envolve partidos mais envolvidos em corrupção do que o PSB, o que anulou nomes importantes ao cargo de governador.

Os socialistas estão pensando em um possível nome para vice-governador, pois foi frustada a aliança com o PSD que indicou Renato Santana. Vice que luta incansavelmente contra o governo socialista, e faz questão de dizer que não participa das decisões e da gestão. Renato é um vice-governador com poder de líder comunitário, mas com muitos cargos e mordomias.

Entre os partidos que poderão compor com o PSB na chapa majoritária, tem-se o PSDB em crise interna entre uma convenção ou intervenção nacional, com uma ala sonhando com o governo Rollemberg, querendo a projeção da tucana Maria de Lurdes Abadia para o cargo de Vice na chapa do PSB.

Para a Câmara Legislativa, o partido tem dois deputados distritais que tentarão a reeleição e  um time de administradores regionais e secretários que deverão formar uma nominata interessante, mas os nomes ainda pensam se ficam ou se saem. Tudo depende de espaços para se construir uma forte base e se eleger.

Até o fim de 2017 muita água irá rolar no PSB.

Cris Oliveira