As estrias são completamente naturais e a maioria de nós, em algum momento da vida, pode desenvolver essas marcas, especialmente durante fases de crescimento e gravidez. Porém, um estudo aprovado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan destacou que o constrangimento causado pelas estrias é um dos maiores problemas relatados pelas gestantes, afetando significativamente a qualidade de vida. Dos 116 participantes, mais de um terço relatou sentir constrangimento moderado a grave devido às estrias, o que também impactou negativamente sua autoimagem, autoestima, escolha de roupas, e atividades sociais.

O estudo da Universidade de Michigan também concluiu que a gravidade das lesões está fortemente correlacionada com o grau de constrangimento, sentimentos de ansiedade e depressão, e uma percepção negativa da gravidez. Quase um quarto dos participantes comparou o sofrimento emocional causado pelas estrias gravídicas ao de outros problemas de pele, como acne e psoríase.

“No cenário atual das redes sociais, há uma crescente aceitação das peculiaridades do nosso corpo. Celebridades como Khloe Kardashian e Ashley Graham têm promovido a normalidade das estrias, incentivando seus seguidores a amar suas “listras”. No entanto, a decisão de aceitar ou tratar as estrias é pessoal e válida em ambas as escolhas”, alerta Thassia Piezzaroli, uma das mais respeitadas autoridades do assunto no Brasil.

Segundo a especialista, as estrias ocorrem quando a pele é esticada além de sua elasticidade natural, rompendo as fibras de colágeno e elastina na derme. “Isso pode acontecer devido ao crescimento rápido durante a puberdade, gravidez, genética, alimentação ou mudanças bruscas de peso”, explica.

Embora as estrias não representem nenhum risco à saúde física, seu impacto na autoestima e na saúde mental pode ser significativo. “Para aqueles que escolhem por tratar essas marcas, a sugestão é optar por procedimentos como o Microderme, que melhora a pele de dentro para fora, estimulando o crescimento de novas células na região. É uma técnica eficaz que oferece resultados satisfatórios sem a necessidade de cirurgias ou longos períodos de recuperação”, afirma Piezzaroli.

De acordo com a especialista, os tratamentos com Microderme se destacam pela capacidade de promover a renovação da pele, melhorando sua textura e aparência de forma notável. “Esse método tem ganhado popularidade entre mulheres que desejam eliminar as listras no corpo, proporcionando uma pele mais uniforme e rejuvenescida”, relata.

Segundo Piezzaroli, apesar das opiniões divergentes sobre as estrias nas redes sociais, é importante destacar que a escolha entre aceitá-las ou tratá-las deve ser individual e acima de tudo respeitada. “Cada pessoa deve ter a liberdade de decidir o que é melhor para sua própria autoestima e bem-estar. As estrias podem deixar marcas na pele, mas são as cicatrizes emocionais que elas causam que muitas vezes doem mais profundamente”, finaliza.

Sobre a especialista:

Thassia Piezzaroli: Esteticista, Cosmetóloga e Micropigmentadora. Criadora do Método Microderme, uma inovação na área da beleza que proporciona melhores resultados em estrias. Pioneira no curso online de micropigmentação. Natural de Araújos, uma cidadezinha do interior de Minas Gerais. Desde criança seu sonho era conquistar a sua independência, aos 19 anos mudou-se para Belo Horizonte para estudar. A distância de família e amigos não a impediu de lutar pelo seu sonho, e sim deu forças para prosseguir. Quando cursava estética e cosmetologia na faculdade, se apaixonou pela micropigmentação, e a partir daí, com muita garra fez dessa profissão o seu lugar ao sol. Reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho realista e pela sua forma descomplicada e bem-humorada de ensinar seu método, Thassia tem mais de 20 mil alunas capacitadas espalhadas por todo o Brasil e exterior, somando mais de 36 países. Projeta um faturamento de 30 milhões de reais para 2024.