Um colar com mais de 8.500 anos de história, encontrado na região da Serra da Capivara, no Piauí, está entre as principais atrações da exposição “Transitoriedade”, aberta ao público em São Paulo. A peça, feita de sementes e conchas, é um dos vestígios mais antigos da presença humana nas Américas e foi cuidadosamente restaurada para integrar o acervo da mostra.
O evento marca também uma homenagem à arqueóloga Niéde Guidon, falecida em 2023, responsável por transformar a Serra da Capivara em um dos mais importantes sítios arqueológicos do mundo. A exposição reúne ainda obras da artista Amélia Toledo, cujo trabalho é conhecido por valorizar os elementos da natureza e o diálogo com o tempo.
A mostra propõe uma reflexão sobre permanência, memória e transformação, reunindo artefatos ancestrais e expressões contemporâneas que atravessam milhares de anos. Ao lado do colar, o público pode ver esculturas, vídeos e instalações que falam sobre a relação do ser humano com a terra, o corpo e os ciclos da vida.
A exposição está em cartaz no espaço [nome do museu ou galeria], com entrada gratuita e curadoria assinada por [nome do curador, se disponível]. A presença do colar pré-histórico reforça a importância de preservar a memória arqueológica brasileira e mostra como arte e ciência podem caminhar lado a lado.
“Trazer uma peça dessa magnitude para uma galeria de arte é reconhecer o valor cultural dos povos originários e ampliar o diálogo entre passado e presente”, destacou a equipe curatorial.