Em meio à escalada de tensão no Oriente Médio, autoridades brasileiras que estavam em missão oficial na Arábia Saudita iniciaram o retorno ao Brasil. A decisão pelo deslocamento foi tomada como medida de precaução diante do agravamento dos ataques e do risco de novos desdobramentos militares na região, principalmente após o aumento da ofensiva entre Israel e Irã.
O grupo participava de agendas comerciais e diplomáticas, mas com a intensificação dos conflitos, o Itamaraty orientou a antecipação do retorno para garantir a segurança dos representantes brasileiros. Embora a Arábia Saudita não esteja diretamente envolvida nos ataques, a instabilidade regional acende o alerta de todos os países com representantes em nações do Oriente Médio.
As autoridades brasileiras que estavam na Arábia Saudita não fazem parte da comitiva do Distrito Federal que permanece em Israel. No entanto, o movimento de evacuação demonstra o nível de preocupação das chancelarias e o monitoramento constante realizado pelo Ministério das Relações Exteriores.
Enquanto isso, no território israelense, a situação segue delicada. Os secretários do GDF continuam abrigados em bunker em Tel Aviv, enquanto o deputado distrital João Cardoso permanece em segurança na Galileia. O espaço aéreo israelense segue com restrições e autoridades avaliam, inclusive, rotas alternativas via Cisjordânia para facilitar futuras operações de repatriação.
A crise já mobilizou o G7, a União Europeia e os Estados Unidos, que seguem em intensas negociações diplomáticas buscando conter o avanço do conflito e evitar uma escalada ainda maior na região.
Por Cris Oliveira, com informações de fontes diplomáticas e veículos internacionais.