Com a missão de colocar as Administrações Regionais no prumo da autonomia, o governador Ibaneis Rocha (MDB) vem priorizando experiência em cargos públicos,  gestão e conhecimento na escolha dos 31 que serão nomeados para administradores regionais do novo governo. Na lista que já está quase definida, segundo fontes, estão as ex-administradoras do Riacho Fundo I, Bete Guilherme e Fátima Cabral, Juliana Navarro e Eneida Carbonel. Ibaneis deve dar prioridade às mulheres que ajudaram na campanha, já que, para compor o secretariado, a prioridade foi dada ao MDB Nacional.
As Administrações Regionais serão, novamente, palco da indefinição da promessa de ter o administrador escolhido pelas cidades. Diferentemente do governador Rollemberg que prometeu eleição, o Governador Ibaneis prometeu a lista tríplice para a escolha dos administradores. Mas no começo do Governo, com tantas mudanças a serem implantadas nas RAs, como a volta da fiscalização da AGEFIS nas cidades e a implantação do processo de escolha popular, o que prevalecerá será a indicação dos nomes pelo governo de transição.
Quanto ao PL 951/2016 do deputado Chico Vigilante que prevê a participação popular para escolha dos Administradores Regionais, que teve o veto derrubado pela CLDF, não está sendo levado a sério. Para a maioria do Grupo de Trabalho das Cidades, o PL tem vício de iniciativa e deverá ser declarado ADIN (ação direta de inconstitucionalidade). O projeto tem falhas visíveis: como a questão da experiência profissional de 3 anos, que não cita em que área e o pequeno tempo de um ano de residência fixa.
Cris Oliveira