Em um plenário vazio, só meia dúzia de deputados federais usou ontem a tribuna da Câmara. Três deles, todos do Distrito Federal, abordaram o mesmo tema, o caso da cubana que deixou o Mais Médicos. Izalci Lucas e Jaqueline Roriz bateram na mesma tecla, a de que os médicos cubanos que vieram ao Brasil trabalham em regime análogo à escravidão. Izalci fez uma conta simples. O Brasil, disse, repassa  R$ 10 mil, por mês, para cada médico cubano, mas quando eles chegam ao País recebem 400 dólares, o correspondente a R$ 900. A dissidente mostrou comprovante do vínculo empregatício com empresa intermediária cubana, que paga aos médicos mil dólares. “Seriam 400  no Brasil e 600 quando retornarem a Cuba, se é que vão receber mesmo, porque ninguém tem essa certeza”, lembrou.

Fonte: Do Alto da Torre