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Estão esboçando um golpe no âmbito da CPI dos Transportes. O alvo é a empresa Urbi. Os carrascos são empresários do setor associados a verdugos que transitam pela Câmara Legislativa. Chegam mesmo a entrar no gabinete da presidente Celina Leão (PDT), sem bater na porta.

Uma das empresas que tenta virar a mesa foi desclassificada na licitação realizada no governo de Agnelo Queiroz. O grupo de algozes é escudado por capital do eixo Brasília-Goiânia-São Paulo. Tem muito dinheiro em jogo. São garoupas e águias.

O golpe tem andado a passos largos. Um ex-secretário na gestão de José Roberto Arruda – quando foi desenhada a licitação promovida anos depois – atua no sentido de desmoralizar a Comissão Parlamentar de Inquérito.

Os deputados Bispo Renato (PR), presidente da CPI, e Raimundo Ribeiro (PSDB), relator, vão sofrer uma campanha difamatória. Se o objetivo for alcançado, a CPI ficará desmoralizada.

A estratégia do grupo que pretende tomar as bacias da Urbi compreende práticas nefastas. Serão empregados requintes ardilosos que lembram velhos métodos mafiosos.

Se a trama vingar, uma fatia de muitos milhões de reais vai migrar mensalmente para a conta bancária de lobistas que entendem de direção. E que vão encher o bolso sem fazer o papel de cobrador.

A Urbi, empresa visada, atende a Bacia 3, que concentra mais de 400 mil usuários. São cerca de 500 ônibus circulando na rota que compreende as regiões do Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas e Riacho Fundo.

José Seabra\Notibras