chico leite

Quando assumiu o governo em 1º de janeiro o governador Rollemberg jurou, de pés juntos, que iria fazer um governo transparente. Cortaria os gastos com servidores, diminuiria a frota de veículos e dos alugueis. Para a população, Rollemberg pediu o apoio para tirar Brasília do atoleiro e enfiou sem dó e sem piedade a mão no bolso do contribuinte com a taxação de altos impostos.

Seis meses depois disso, não há transparência no governo, trocou seis por meia dúzia nos cargos da maquina pública e gastou um absurdo com combustível o que daria para fazer 500 voltas em torno da terra.

Esse foi o análise feito pelo deputado Chico Leite durante a última sessão plenária para o recesso da Câmara Legislativa ao sustentar que o governo Rollemberg chegará ao final do ano com um gasto de combustível superior ao dobro do que poderia gastar com os veículos de representação.

Na soma de tudo, incluindo valores com aluguel de carros e manutenção dos veículos oficiais, o valor salta para mais de 27 milhões de reais. Uma farra descomunal que supera, segundo o petista, governos anteriores se comparado com o que foi gasto no mesmo setor .

“É muito dinheiro para quem anda apregoando que cortou despesas”, disse Chico Leite ao se basear pelas informações que tem acesso do Sistema Integrado de Gestão Governamental. Os gastos com a frota de veículos oficiais para atender a servidores públicos, praticamente já dobraram no atual exercício.

Em 2010 o governo local teve um gasto de 24 milhões 900 mil reais com os veículos de representação. Em 2011 o valor caiu para R$ 22,3 milhões. Em 2012 subiu para R$ 25,5 milhões e em 2013 chegou a R$ 27,1 milhões. Já em 2014 o custo com os automóveis teve ligeira queda, totalizando R$ 26,3 milhões.

Chico leite apontou que o Governo Rollemberg deveria cortar gastos não essenciais e cumprir a transparência ao invés de penalizar a população, prejudicar a recuperação da economia e vender patrimônio público a exemplo do projeto de privatização em que o governador queria vender ações de estatais, como Caesb, CEB e BRB, o qual foi obrigado a retirar de pauta da Câmara Legislativa para não ser derrotado.

Da Redação Radar