Com economia estimada em 90% para internet e 45% para telefonia fixa, esses serviços, suspensos em razão dos altos preços praticados pelas prestadoras, serão restabelecidos na Secretaria de Saúde.

No caso da telefonia, o retorno está previsto para meados de setembro e beneficiará toda a rede, inclusive unidades básicas.

O contrato emergencial, ao custo de R$ 780.686,58, terá validade de seis meses e poderá ser interrompido após o término da licitação para contratar o serviço com regularidade. O processo está em andamento e inclui a tecnologia VoIP.

“Nossa intenção foi corrigir uma distorção que percebemos nos contratos anteriores. Eles estavam muito caros, e temos um orçamento limitado”Humberto Fonseca, secretário de Saúde

Já os links de internet devem estar disponíveis em até 60 dias após a convocação da empresa, o que deve ocorrer ainda em agosto. Enquanto o gasto anterior com internet alcançava R$ 20,3 milhões por ano, agora é de R$ 2,4 milhões.

“Nossa intenção foi corrigir uma distorção que percebemos nos contratos anteriores. Eles estavam muito caros para a Secretaria de Saúde, e temos um orçamento limitado. No caso da telefonia, chamamos a empresa para renegociar e evitar que os serviços fossem suspensos, mas não conseguimos baixar para os preços adequados”, explicou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.

O titular da pasta explicou ainda que a contratação foi morosa porque dependia de análise de dimensionamento da necessidade de internet e telefonia em todas as unidades para gerar um contrato economicamente eficiente.

Apesar de ter mantido a internet pelos links do GDF Net e telefones fixos nos hospitais e na administração central, Fonseca classificou como difícil a decisão de interromper os serviços de comunicação, muito importantes porque facilitam os processos nas unidades. Já no caso das unidades básicas, apenas algumas permaneceram com esses itens.

Fonte: Agência Brasília