Da mesma forma que a Copa do Mundo de 2018 já mandou para casa os melhores jogadores do mundo, o DF está prestes a mandar os “melhores” jogadores políticos da capital do Brasil para a ITÁLIA (os fortes entenderão).

Entao, eis que a direita como sempre não se uniu. Os interesses em fracionar um governo antes mesmo de ganhar a eleição está levando os grandes partidos, as noivas cobiçadas pelo tempo de TV, a um naufrágio coletivo.

O lançamento da pré-candidatura majoritária entre Eliana Pedrosa e Alirio Neto deixou os apoiadores de Frejat preocupados. Podemos usar o seguinte ditado: teve gente que perdeu o sono esta noite. A chapa virá com uma mistura de Rorizismo, empresariado e polícia civil – a revoltada categoria que parou no tempo após a saída do Roriz e hoje vive o sucateamento da categoria.

Digamos que dos grandes articuladores políticos do DF o mais inteligente tem sido Arruda, que recuou e pretende emplacar sua esposa Flavia Arruda como deputada Federal. Jogada correta, Arruda deverá se meter na eleição para governador no 2° turno. Outro jogador que está ferido das pernas é Tadeu Filippelli. O dono do MDB DF tenta  emplacar o Vice do Frejat por um simples motivo: O MDB-DF tem dinheiro, tem tempo de TV e tem também seus acordos que não são nada limpinhos. A prova disso está na operação Lava Jato. Diferente de Arruda, Filippelli tenta investir em Celina Leao para levar votos para uma pretensa coligação do MDB-DF com o PP e se eleger a deputado Federal. Sonhando com o Foro Privilegiado.

Se Eliana Pedrosa e Alirio conseguirem emplacar, poderemos ter a segunda fase da copa dos poderosos, pela garantia da vaga de Frejat e Fraga como candidatos a senadores. Caso contrário, podemos ter um cenário como o de 2014.

E o Izalci? Pois é, o Tucano Izalci vive o emprenhamento de um ser inusitado que é o apoio do Senador Cristovam Buarque. Quem conhece Cristovam sabe que ele usa palanques para se promover e depois, bye bye.

O jogo político no DF, para quem acompanha, tem o espírito da ida da Alemanha para casa, perdendo rapidamente o fôlego, a predileta já partiu. Mas o DF ainda poderá ter a alegria que o mundo está tendo com a Copa 2018. O mesmo povo que se alegrou em ver a derrota da Alemanha, aquela que nos tirou da Copa em 2014, poderá ver um novo cenário crescendo com os revoltados contra a corrupção e a má gestão. O eleitor ainda contará com a moral da farda do General Paulo Chagas e a falta de experiência do dono do girafas Alexandre Guerra do partido novo.

A questão é que os melhores governos que o DF teve estiveram nas mãos dos grandes corruptos. Esse sentimento de “rouba mas faz” ronda a mente dos eleitores. A verdade é que a política de bons projetos e combate à má gestão não apareceu no jogo ainda. Vamos preparar o camarote e esperar o final dos jogos nas convenções partidárias.

 

Cris Oliveira