CLDF quer explicações de delegado que prendeu motorista da Caixa

Comissão de Direitos Humanos protocolou requerimento para ouvir Robert Araújo Menezes e os PMs que prenderam Luís Cláudio Rodrigues

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal protocolou requerimento de convocação do delegado da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), Robert Araújo Menezes, e dos policiais militares que conduziram Luís Cláudio Rodrigues à unidade policial no último dia 14. O motorista foi encontrado morto, horas depois de ser preso, em circunstâncias ainda não totalmente explicadas.

“Apresentei o requerimento à CLDF por entender que a morte de Luís Cláudio Rodrigues necessita ser imediatamente esclarecida. Espero que a Câmara Legislativa aprove a proposta e que essa convocação seja realizada o mais rápido possível”, explicou o deputado Ricardo Vale (PT/DF), presidente da comissão. De acordo com a assessoria do distrital, a intenção é que todos os envolvidos sejam ouvidos pela Casa em 9 de agosto – os parlamentares estão de recesso e voltam ao trabalho no dia 1º.

Entenda o caso

Luís Cláudio morreu dentro da carceragem da 13ª DP, após ser detido por dirigir sob efeito de álcool. O carro que ele conduzia envolveu-se em acidente com o de um policial militar, por volta das 15h de sexta (14). De acordo com a Polícia Civil, o teste de bafômetro apontou 1,35 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelo motorista. Depois que o delegado plantonista da unidade arbitrou o pagamento da fiança para a família, um dos agentes da corporação foi até a cela e o encontrou sem vida.

Um laudo preliminar do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do Distrito Federal apontou que a causa da morte de Luís Cláudio foi por “asfixia secundária a enforcamento”. Os peritos não visualizaram no corpo qualquer outra lesão externa. No entanto, fotos divulgadas pela família mostraram o corpo bem machucado.

Além da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, o caso é acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, pela Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

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