1) Qual a importância da Administração Regional de CEILÂNDIA hoje, com a sua presença, para os moradores da cidade? 

R: Por ter nascido e me criado naquela cidade, tendo feito o meu primeiro e segundo grau em escolas públicas da região, já tendo trabalhado nas quatro delegacias circunscricionais da área: 15ª, 19ª, 23ª e 24ª DP’s, e por ter sido o mais votado em Ceilândia, pelo segundo pleito eleitoral seguido, creio que Ceilândia ganha prestígio junto ao governo local, haja vista o deputado mais votado da região ter sido convidado para assumir aquela Região Administrativa, até que o governo resolva o imbróglio da escolha dos novos administradores, com a participação popular.

2) O Administrador Regional depende de recursos para fazer uma boa gestão. Como deputado, o Sr. acertou com sua suplente a destinação desses recursos de emendas parlamentares para a cidade?

R: Estamos trabalhando sete dias por semana, em parceria com outros órgãos do GDF, como SLU e NOVACAP, por exemplo, a fim de fazermos uma boa gestão, e já deixamos acertado com a nossa suplente questões como projetos e emendas parlamentares, não só para Ceilândia, mas para todas as regiões do DF, em áreas diversas como segurança e educação, principalmente.

3) O sr. passou a ser um administrador diferente, com poder de polícia, de gestor e também de legislador. O Sr. pretende agir com as três funções paralelas na sua gestão?

 R: Sim. Pois, como costumo dizer, estou deputado. Estou administrador, mas sou delegado de polícia de carreira, e não me furtarei das responsabilidades dos três cargos.   

4) Uma parte dos seus eleitores reclamou da sua saída do Poder Legislativo para a Administração Regional de Ceilândia. Por qual motivo o Sr. resolveu abraçar Ceilândia, sendo que, na Câmara Legislativa, o trabalho como deputado é amplo para atendimento em todo o Distrito Federal. Foi um acordo político?

R: Entendo as críticas. Mas duas situações me fizeram aceitar esse desafio. Primeiro, por fazer parte da base aliada do governador Ibaneis Rocha (MDB), que, nesse início de governo enfrentava dificuldades em achar um nome de consenso para administrar a cidade. Em segundo lugar a Câmara Legislativa encontra-se de recesso parlamentar nesse período, logo não há atividade parlamentar ou prejuízo para a população com relação à produção legislativa. Ou seja, enquanto os outros parlamentares encontram-se em gozo do recesso parlamentar, preferi abrir mão do descanso e auxiliar o GDF nesse início de gestão.  

5) O Sr. também exerceu o cargo de Conselheiro Tutelar. O que é necessário ser modificado para melhorar o atendimento desse serviço público de grande importância?

R:  Tive a honra e o prazer de ter sido o conselheiro tutelar mais votado no Brasil, na eleição de 2012. Permaneci no conselho de janeiro de 2013 a dezembro de 2014, em Ceilândia Norte, onde pude acompanhar de perto os problemas da população mais humilde, especialmente nas áreas de saúde, educação (falta de vagas em escolas e creches) e de oportunidades de emprego, como menor aprendiz. Na minha avaliação torna-se necessário melhorar a estrutura dos conselhos tutelares, bem como melhorar o atendimento em rede, com as outras áreas – saúde, educação, esporte, cultura, lazer, trabalho e estágio, área social, entre outras.  

6) Este ano tem eleição para a escolha dos novos Conselheiros Tutelares. O Sr. pretende agir como os deputados agem, interferindo na eleição e apoiando alguém com quem tenha ligação?  

R: Se encontrarmos alguém com perfil adequado para o cargo, que vá somar para a comunidade, independentemente de pertencer ou não ao nosso grupo, certamente teremos o prazer em apoiar essa pessoa para esse cargo tão importante

Cris Oliveira