O deputado federal Eduardo Bolsonaro tomou posse na noite desta segunda-feira (10) como presidente estadual do PSL (Partido Social Liberal), com objetivo de eleger prefeitos nas 645 cidades paulistas nas próximas eleições municipais em 2020.

“Estamos planejando road shows ao menos uma vez ao mês para visitar uma região de SP para receber as demandas do PSL local”, afirmou Eduardo Bolsonaro prometendo “um partido que reflita pautas de direita, conservador e liberal na economia”.

Além de Eduardo Bolsonaro, tomou posse o vice-presidente do diretório paulista, o Deputado Estadual Gil Diniz, e os principais diretores do partido em São Paulo também como o deputado federal Luiz Philippe de Orléans e Bragança, o deputado Major Mecca, e Renato Bolsonaro, irmão do presidente da República.

A cerimônia para formalizar a posse foi feita em um hotel próximo da avenida Paulista, onde cerca de 400 filiados ao partido participaram em peso. Entre eles o senador Major Olímpio, o presidente nacional do partido Luciano Bivar, e outros deputados federais e estaduais.

Entretanto, os deputados federais Alexandre Frota, Joyce Hasselmann e a deputada estadual Janaína Pascoal, que polemizaram a escolha de Eduardo Bolsonaro para o cargo, não foram ao evento.

“Em nenhum momento ou circunstância houve racha no partido, separação ou disputa. O partido está dando um grande salto para o crescimento”, rebateu Major Olímpio, até então presidente do diretório do partido em São Paulo, elogiando a escolha de Eduardo Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro negou que há rachas no partido

Eduardo Bolsonaro negou que há rachas no partido

Márcio Neves/R7

O filho do presidente Jair Bolsonaro minimizou a ausência dos deputados. “É normal que a agenda não permita eles estarem aqui”, disse.

O deputado federal também afirmou que defende, na disputa na cidade de São Paulo, considerada a mais importante para qualquer partido ou político, deve ser feita de “maneira transparente e democrática” cogitando inclusive a realização de prévias internas.

Entre os nomes para disputar a prefeitura de São Paulo estariam a deputada Joyce Hasselmann, Janaína Pascoal e o apresentador José Datena, convidado pelo próprio Eduardo Bolsonaro a integrar o partido.

Atualmente, o PSL tem mais de 60 mil afiliados no estado de São Paulo e 270 mil em todo o país.

Com a chegada de Jair Bolsonaro à presidência houve um crescimento do partido que fez no ano passado 4 senadores, 54 deputados federais, 3 governadores e 76 deputados estaduais, além dos 30 prefeitos e 875 vereadores eleitos no último pleito para os cargos no país.

R7